Depois da morte de George Floyd monumentos de personagens históricos racistas e/ou escravistas ou colonialistas começaram a ser destruídos ou danificados em várias partes do mundo. Nos EUA, monumentos de George Washington, Thomas Jefferson e Cristóvão Colombo foram derrubados. No Reino Unido, o traficante de escravos Edward Colston foi o alvo. Na Bélgica, foram os monumentos de Leopoldo II, rei que levou terror ao Congo Belga. No Brasil, o ato mais famoso foi a tentativa de danificar a estátua de Borba Gato, bandeirante apontado como assassino de indígenas. Mas serão esses são atos de protesto ou simples vandalismo? Este é o tema central deste Qué pasa?, com a professora Ana Rita Uhle. Do ponto de vista da história, a docente analisa o papel desses monumentos na formação de Estados nacionais, avalia o caráter simbólico destes e afirma que a sociedade precisa sistematizar o pensamento a respeito desses monumentos, para decidir o que deve ser feito com eles. Para ela, questionar os monumentos não é um ataque à história, é história.

Ana Rita Uhle lattes http://lattes.cnpq.br/9899163258209041