Por que os evangélicos foram para a política? Corremos o risco de nos tornar uma teocracia? Em que as teorias de Foucault sobre o poder pastoral podem ajudar a compreender isso? O que a história do profeta Jonas, que se negou a obedecer a Deus e acabou sendo engolido por uma baleia, tem a ver com a ligação entre fé e nacionalismo? Essas e dezenas de outras perguntas são respondidas pelo professor João Roberto de Barros II, entrevistado desta edição do ¿Qué pasa?. No episódio, ele fala sobre como o vácuo deixado pelo fim das comunidades eclesiais de base e da Teologia da Libertação católicas foi de certa forma preenchido pela Teologia da Prosperidade evangélica. Fenômeno que levou às igrejas evangélicas as pessoas do “Brasil profundo”: pobres, negros, periféricos, que nesses templos veem aumenta sua autoestima. Outro ponto importante abordado pelo docente é a capacidade dos líderes evangélicos em adaptar a interpretação bíblica em relação à sociedade contemporânea.

João Roberto de Barros II http://lattes.cnpq.br/2130617298017357