Com a Portaria 190, desde o final de 2018, a Secretaria Municipal de Saúde da cidade de São Paulo (SMS) tem reestruturado o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). O que a SMS chama de reorganização do serviço, na verdade é um desmonte, pois as bases estratégicas estão sendo fechadas, enquanto as equipes estão sendo transferidas para outros serviços do município. O Simesp tem recebido dezenas de denúncias de que as novas estruturas são precárias e que a reestruturação prejudica o atendimento e prolonga o tempo resposta dos chamados. Nesta edição do PodMed, o sindicato aborda o caso a partir da visão de Gerson Salvador, diretor do Simesp, e de Alexandre Yague, enfermeiro do Samu. Para eles, o desmonte é um retrocesso que leva o pronto atendimento paulistano para 30 anos atrás, quando ele era ineficaz e praticamente inexistente.O médico do Samu, Laélcio Ramos dos Santos, também pontua que os primeiros estudos técnicos para a criação do serviço já abordavam as premissas do rápido atendimento e disponibilidade do serviço, essenciais para um atendimento digno à população.