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020. Do Caramuru ao Bacharel de Cananéia

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Released Saturday, 16th October 2021
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Acompanhe um breve resumo da vida do mais famoso entre os náufragos que viveram na costa brasileira no século XVI: o Caramuru.  Diogo Álvares Correia (1475?, Viana do Castelo, Portugal - 1557, Bahia, Brasil) naufragou numa embarcação francesa em 1508, 1509 ou 1510, próximo à foz do Rio Vermelho, atual Salvador-BA,  e acabou casado com Paraguaçu, filha de Taparica, um grande chefe dos tupinambá. Santa Rita Durão imortalizou o Caramuru num épico, de 1781.

Filha de Taparica, um morubixaba tupinambá, Paraguaçu ou Guaibimpará é a Índia que se casou com Diogo Álvares Correia, o famoso Caramuru. Em 1528 ambos viajam à França onde ela é batizada com o nome de sua madrinha, Catarina, e se casam como cristãos. No fim da vida, após a morte do marido, Paraguaçu vivia nos arredores de uma igreja que havia mandado construir em homenagem a uma aparição que viu em sonho de Nossa Senhora a ela. Assimilou muito bem a cultura e o modo de vida dos europeus, casou suas filhas com portugueses, viu os filhos receberem títulos de nobreza de D. João III e faleceu, em 1583, como uma dama influente da incipiente sociedade baiana.

O “pai dos mamelucos”, foi um náufrago português que chegou ao Brasil na virada da primeira para a segunda década do século XVI, entre 1508 e 1512. Casou-se com Bartira, filha do maior morubixaba tupiniquim da região de São Vicente e se tornou o maior aliado de Martim Afonso de Souza e dos portugueses na conquista daquela região. Sua vida é longa e repleta de histórias interessantes: a complexa relação com os jesuítas José de Anchieta e Manuel da Nóbrega, a participação fundamental na conquista do Planalto de Piratininga e fundação da Vila de São Paulo etc. Teve vida longa e em 1562, com a morte do sogro, comandou um massacre de tupiniquins rivais a mando da Câmara de São Paulo. Foi o grande detentor do poder naquelas terras e teve grande prestígio entre donatários, capitães e até governadores-gerais.

Filha do morubixaba tupiniquim Tibiriçá, Bartira se tornou a principal esposa do náufrago português João Ramalho. Conheça algo de sua história nessa leitura do livro “História do Brasil para crianças” de Viriato Corrêa.  Obs.: a imagem é um desenho de J. M. Rugendas de uma Índia do grupo dos Coroados e Coropôs.

Personagem misterioso da nossa história. Trata-se provavelmente de um desertor português da expedição de 1501. Estabeleceu-se em Cananéia e adaptou-se a vida indígena entre os carijós. Trava contato com o navegador espanhol Diego Garcia e com Martim Afonso de Sousa. Teria colaborado com ambos em expedições fracassadas que pretendiam atingir a “Sierra de la plata”, região de Potosí, atual Peru.

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