Em que Hugo e Martim visitam Christiania, descobrindo com amarga surpresa que onde outrora viveram hippies agora moram reformados com rótulas prostéticas, indo por isso a Odemira, onde a vida comunal ainda é o que era.
Em que Martim e o Doutor ajudam Hugo a encontrar os seus avós e em que, entre unicórnios e ornitorrachos, descobrem que mais valia terem estado quietos.
Em que Martim e o Doutor ajudam Hugo a encontrar os seus avós e em que, entre unicórnios e ornitorrachos, descobrem que mais valia terem estado quietos.
Em que Martim e Hugo se apercebem de que o seu emprego, assim como muitos outros nobres mesteres, se tornou irrelevante e obsoleto, dispensando-os da obrigação diária de despertar o Doutor Sousa Martins com um pau.
Em que Martim e Hugo, munidos de uma caçadeira, vão atrás de um pássaro que sabiá-gato e sabiá-coleira, enquanto destroem o tecido empresarial português.
Em que Martim e Hugo, à deriva em cima de uma porta depois de um naufrágio, dão à costa no restaurante de praia do Dr. Sousa Martins, onde deitam abaixo um choco frito de oito metros.
Em que Martim e Hugo, enquanto o pau vai e vem, põem uma perna às costas e vão pentear macacos ao bilhar grande mas acaba por ficar tudo em águas de bacalhau.
Em que Martim, procurando novo sentido para a vida, vaza os dois olhos a Hugo e foge para uma ilha quase deserta onde acaba por levar com um piano na cabeça.
Em que Hugo e Martim, tentando andar numa superfície vertical e cruzando-se com um Trigonopetrus Chewbacca, compreendem porque é que é tão difícil fazê-lo.
Em que Hugo e Martim, na praia, descobrem que há homens que afinal são mulheres, que há mulheres que afinal são homens e que há pessoas que afinal são palhaços.
Em que Martim e Hugo, depois de descobrirem que não se pode entrar no Grémio Literário vestido de andino, falam de castelos, de caçadeiras de canos serrados e de tenazes de santola.