O mercado brasileiro de veículos encolheu nos últimos anos, quase metade do que foi nos tempos áureos, mas isso não colocou um freio nos investimentos das montadoras na região. Até outubro, R$ 60 bilhões já haviam sido anunciados pelas empresas. Veio novembro e o volume já é maior, com o aporte da Nissan em Resende (RJ).
Os aportes mostram, dentre outras coisas, que o Brasil não saiu do radar das matrizes apesar do contumaz sobe-e-desce do mercado doméstico. E mais está por vir, considerando a chegada de modelos equipados com powertrain híbrido e também, claro, dos modelos elétricos que serão produzidos localmente.
E por falar em radar, a edição 33 do Radar Podcast, produzido pela equipe de Automotive Business, aborda justamente esse volume de investimentos das montadoras que devem ser aplicados por aqui pelo menos até 2032 -- do novo ciclo anunciado pela Caoa em Anápolis (GO) até a incógnita que se tornou o aporte da GM na região.
No caso dos pesados, a equipa da AB comenta os desembolsos feitos pelas montadoras de caminhões para atender as demandas da norma Euro 6 de emissões, regulamento que causou forte turbulência nas vendas de unidades zero quilômetro.
A queda acumuladas nas vendas do segmento neste ano levou a Fenabrave, a entidade que representa os concessionários, a confirmar uma projeção que já era esperada: um desempenho comercial negativo no comparativo 2022-2023. Os dados apontam para queda de 23%, com 96 mil unidades.
Assim como ocorreu no caso das montadoras de leves, as fabricante de caminhões e chassi de ônibus também investiram no momento de crise, como foi o caso da DAF, que aportará R$ 396 milhões até 2026, e a Iveco, com R$ 1 bilhão planejado para até 2025.
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